No primeiro levantamento do gênero realizado no país, concluiu-se que 4 milhões de brasileiros têm problemas com o jogo. Ele está, apenas, atrás do álcool e do cigarro. Cerca de 2,3% da população brasileira é composta de jogadores, entre esses números 1% dos jogadores são compulsivos.
Para evitar o vícios, os jogos de azar foram proibidos no Brasil desde 1946, pelo General Eurico Gaspar Dutra, com a intenção de evitar o vício. Ou seja, desde os anos 40 os cassinos são ilegais no Brasil, o que não diminui o problema do vício nos jogos.
O controle dos impulsos e a capacidade de julgamento são igualmente afetados no cérebro dos viciados, fazendo-os empreender uma busca irracional por recompensas, sob a forma dos objetos dos seus vícios. Surgem vários debates a fim de saber se os dominados pelos vícios têm ou não o poder de escolha sobre os seus comportamentos. A doença provoca desvios de conduta irracionais que levam a atitudes incompreensíveis para os outros.
Especialistas afirmam que o vício não é resultado de escolha consciente, e, sim, um efeito da doença e não a sua causa. E, além disso, o vício interfere nos mecanismos de recompensa do cérebro de maneira a ativar ainda mais o desejo do indivíduo. Profissionais dizem também, que é preciso parar de moralizar, culpar ou tentar controlar os viciados. O certo é criar oportunidades para essas pessoas obterem ajuda para a escolha do tratamento mais adequado a cada caso em particular.
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