terça-feira, 8 de novembro de 2011

O que é um transtorno compulsivo?



Compulsão é um comportamento consciente e repetitivo, como contar, jogar, verificar ou evitar um pensamento que serve para anular uma obsessão. Deve-se deixar claro porém que para que esses comportamentos sejam considerados compulsivos, devem ocorrer em uma frequência bem acima do necessário diante de qualquer padrão de avaliação.
De acordo com os dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), até o ano 2020 o Transtorno Obsessivo-Compulsivo estará entre as dez causas mais importantes de comprometimento por doença . A compulsão acomete de 2 a 3% da população. E a idade média de início costuma ser por volta dos 20 anos e acomete tanto homens como mulheres.

O que se sente?
Frequentemente as pessoas acometidas por este transtorno escondem de amigos e familiares essas idéias e comportamentos, tanto por vergonha quanto por terem noção do absurdo das exigências auto-impostas. Muitas vezes desconhecem que esses problemas fazem parte de um quadro psiquiátrico tratável e cada vez mais responsivo à medicamentos específicos e à psicoterapia.
As obsessões tendem a aumentar a ansiedade da pessoa ao passo que a execução de compulsões a reduz. Porém, se uma pessoa resiste a realizacão de uma compulsão ou é impedida de fazê-la surge intensa ansiedade. A pessoa percebe que a obsessão é irracional e a reconhece como um produto de sua mente, experimentando tanto a obsessão quanto a compulsão como algo fora de seu controle e desejo, o que causa muito sofrimento.


Como se faz o diagnóstico?
O diagnóstico é clínico, ou seja, baseado nos sintomas do paciente. Nenhum exame laboratorial ou de imagem é utilizado para o diagnóstico.

Como se trata?
O tratamento deve ser individualizado, dependendo das características e da gravidade dos sintomas que o paciente apresenta. Em linhas gerais, contudo, utiliza-se a psicoterapia de orientação dinâmica ou cognitivo-comportamental associada com tratamento farmacológico (antidepressivos) em doses bem elevadas. Em casos resistentes às terapias convencionais e naqueles em que há a concomitância com sintomas delirantes, a associação com medicações antipsicóticas pode ser feita com melhor resposta.

Entrevista com a psicóloga Flávia Germano

Entrevista com a psicóloga Flávia Germano by apostandotudo

Apesar dos jogos de azar serem proibidos no país, muitos brasileiros ainda não conseguem largar o vício

No primeiro levantamento do gênero realizado no país, concluiu-se que 4 milhões de brasileiros têm problemas com o jogo. Ele está, apenas, atrás do álcool e do cigarro. Cerca de 2,3% da população brasileira é composta de jogadores, entre esses números 1% dos jogadores são compulsivos.

Para evitar o vícios, os jogos de azar foram proibidos no Brasil desde 1946, pelo General Eurico Gaspar Dutra, com a intenção de evitar o vício. Ou seja, desde os anos 40 os cassinos são ilegais no Brasil, o que não diminui o problema do vício nos jogos.

O controle dos impulsos e a capacidade de julgamento são igualmente afetados no cérebro dos viciados, fazendo-os empreender uma busca irracional por recompensas, sob a forma dos objetos dos seus vícios. Surgem vários debates a fim de saber se os dominados pelos vícios têm ou não o poder de escolha sobre os seus comportamentos. A doença provoca desvios de conduta irracionais que levam a atitudes incompreensíveis para os outros. 

Especialistas afirmam que o vício não é resultado de escolha consciente, e, sim, um efeito da doença e não a sua causa. E, além disso, o vício interfere nos mecanismos de recompensa do cérebro de maneira a ativar ainda mais o desejo do indivíduo. Profissionais dizem também, que é preciso parar de moralizar, culpar ou tentar controlar os viciados. O certo é criar oportunidades para essas pessoas obterem ajuda para a escolha do tratamento mais adequado a cada caso em particular.

Entrevista com uma ex-jogadora de Bingo: Isabel Santos

O repórter Jarbas Falcão entrevistou a sra. Isabel Santos. Além de ser uma ex-jogador de Bingo, Isabel conta como lidava com a compulsão por essa modalidade de jogo de aposta. Confira!





Entrevista Jarbas by apostandotudo

terça-feira, 25 de outubro de 2011

A legalidade da Loteria Federal

A loteria certamente é um dos jogos mais apostados e praticados por pessoas que toda semana acreditam na sorte, mesmo sem nunca ter visto a cor do prêmio em suas mãos. E aqueles que nem tem o costume de jogar, mas são atraídos pela alta quantia do prêmio e apostam na sua sorte mesmo não acreditando nela. Para muitas pessoas os jogos disponibilizados nas loterias, entre eles a Mega-Sena, são considerados jogos de azar e para outros não. Pelo contrário: são jogos que envolvem sorte mesmo quando não se ganha absolutamente nada em nenhuma aposta. 

São considerados jogos de azar qualquer jogo em que o ganho e a perda dependem exclusivamente da sorte. A loteria tem essas características de jogos de azar, por dependerem apenas da sorte do apostador em acertar determinada quantidade de números sorteados. A mesma é permitida pelo Estado, determinando para tanto autorização legal. Nesse caso específico, promover loteria sem autorização legal é considerada contravenção por outros artigos da lei supracitada. 

As loterias administrativas pela Caixa Econômica Federal são regidas por leis, as mesmas que declaram os jogos de azar contravenções penais no Brasil. A importância do controle do estado sobre as loterias diz respeito basicamente à destinação de parte dos recursos arrecadados para fins sociais. O diferencial das loterias da Caixa para outras loterias, que não dão essa destinação ou o fazem em pequena quantidade. Os jogos de azar canalizam recursos para atividades particulares ou ilícitas.

O Ministério Público Federal ingressou em várias partes do Brasil com ações diretas de inconstitucionalidade contra as loterias, mas em todas o Supremo Tribunal Federal legitimou as loterias federais e declarou a ilegalidade de outras ações de  jogos considerados de azar.

Jogos da Loteria Federal

terça-feira, 18 de outubro de 2011

A vida de luxo dos cavalos de corrida

Eles estão entre os animais mais rápidos do mundo. Os cavalos de corrida treinam duro, mas não é só isso que garante o sucesso desses animais. Eles recebem cuidados especiais e muitos mimos.

Veterinários, nutricionistas, tratadores e treinadores cuidam da rotina dos eqüinos. No Jockey Club de Hong Kong, por exemplo, tem aacupunturista pra garantir que, no dia da apresentação, os cavalos estejam tranqüilos, saudáveis e felizes. Além disso, eles têm de estar lindos, esbeltos e elegantes.

É por isso que, normalmente, esses cavalos valem uma fortuna e os donos não economizam na hora do cuidado com os animais.

A etapa brasileira do Circuito Mundial de Hipismo em 2010, no Rio de Janeiro, trouxe cavalos que chegam a valer mais de 10 milhões de reais. Mas a recompensa por todos esses mimos e regalias vem na hora da corrida. Na etapa brasileira os cavaleiros competiram por prêmios que somam aproximadamente US$ 2 milhões.

O luxo da vida dos cabelos se reflete no esporte. O hipismo, apesar de ter sido popularizado no Brasil depois da conquista das medalhas olímpicas de 1996, 2000 e 2004, ainda é considerado esporte da elite e movimenta um mercado de luxo de grande proporção no país.

Marcas famosas como a BMW patrocinam os atletas do ramo com o intuito de chamar a atenção dos consumidores classe A/B que acompanham as competições.

O consumo de luxo relacionado ao esporte não envolve apenas os produtos destinados ao bem-estar dos animais, mas também envolve roupas para os cavaleiros. Um exemplo do potencial desse mercado no Brasil é o nascimento da grife brasileira Dressur, voltada para esse nicho. Além da abertura da primeira loja física da italiana Cavalleria Toscana no país em 2011, que até então só tinha filiais na Itália.