Eles estão entre os animais mais rápidos do mundo. Os cavalos de corrida treinam duro, mas não é só isso que garante o sucesso desses animais. Eles recebem cuidados especiais e muitos mimos.
Veterinários, nutricionistas, tratadores e treinadores cuidam da rotina dos eqüinos. No Jockey Club de Hong Kong, por exemplo, tem até acupunturista pra garantir que, no dia da apresentação, os cavalos estejam tranqüilos, saudáveis e felizes. Além disso, eles têm de estar lindos, esbeltos e elegantes.
É por isso que, normalmente, esses cavalos valem uma fortuna e os donos não economizam na hora do cuidado com os animais.
A etapa brasileira do Circuito Mundial de Hipismo em 2010, no Rio de Janeiro, trouxe cavalos que chegam a valer mais de 10 milhões de reais. Mas a recompensa por todos esses mimos e regalias vem na hora da corrida. Na etapa brasileira os cavaleiros competiram por prêmios que somam aproximadamente US$ 2 milhões.
O luxo da vida dos cabelos se reflete no esporte. O hipismo, apesar de ter sido popularizado no Brasil depois da conquista das medalhas olímpicas de 1996, 2000 e 2004, ainda é considerado esporte da elite e movimenta um mercado de luxo de grande proporção no país.
Marcas famosas como a BMW patrocinam os atletas do ramo com o intuito de chamar a atenção dos consumidores classe A/B que acompanham as competições.
O consumo de luxo relacionado ao esporte não envolve apenas os produtos destinados ao bem-estar dos animais, mas também envolve roupas para os cavaleiros. Um exemplo do potencial desse mercado no Brasil é o nascimento da grife brasileira Dressur, voltada para esse nicho. Além da abertura da primeira loja física da italiana Cavalleria Toscana no país em 2011, que até então só tinha filiais na Itália.
Nenhum comentário:
Postar um comentário